Por Que as Mulheres Devem Evitar Urinar no Chuveiro: Orientações Importantes para a Saúde Íntima
Uma obstetra-ginecologista de Houston, nos Estados Unidos, compartilhou três práticas que ela nunca recomenda às mulheres quando o assunto é a saúde íntima: urinar no chuveiro, tratar infecções vaginais com alho ou iogurte, e ignorar sintomas que podem ser um alerta. O Jornal New York Post escreveu sobre isso aqui.
1. Evite Urinar no Chuveiro ou em Pé
A especialista destaca que, embora algumas pessoas acreditem que urinar no chuveiro seja uma prática ambientalmente consciente, já que economiza água, os riscos para a saúde não compensam. Além de ser menos higiênico, o ato pode enfraquecer o assoalho pélvico, a estrutura de músculos que sustenta órgãos importantes na região pélvica.
Ela alerta que urinar em pé pode criar uma associação mental entre o som da água correndo e a vontade de urinar, o que pode gerar problemas como a necessidade urgente de ir ao banheiro sempre que ouvir água, mesmo quando a bexiga não está cheia.
2. Associações Mentais e Problemas para o Assoalho Pélvico
Uma fisioterapeuta reforça que essa prática pode causar "problemas de fluxo" por conta da ligação que o cérebro faz entre o som da água e a vontade de urinar. Além disso, a posição em pé não favorece o relaxamento adequado do assoalho pélvico, o que dificulta o esvaziamento completo da bexiga, podendo levar a problemas urinários a longo prazo.
3. Só Vá ao Banheiro Quando Sentir Vontade Realmente
A recomendação é evitar ir ao banheiro apenas por precaução, como antes de sair de casa quando não se está com vontade de urinar. Essa prática pode fazer com que a bexiga nunca encha completamente, levando a uma sensação de necessidade de urinar mesmo com um volume reduzido. Isso sensibiliza o corpo a trabalhar com volumes menores, fazendo com que a vontade de urinar se torne mais frequente.
4. Evite Tratamentos Caseiros para Infecções
Além das orientações sobre o hábito de urinar no chuveiro, a ginecologista alerta sobre o uso de tratamentos caseiros para infecções vaginais, como alho ou iogurte. “Essas práticas podem piorar o quadro e não são eficazes no combate às infecções”, explica a médica. Ela ressalta que é essencial procurar orientação profissional para um tratamento adequado e seguro.
5. Não Ignore Sinais de Alerta
A médica também reforça a importância de não deixar que o medo ou o constrangimento impeçam as mulheres de buscar ajuda médica. “Nós, médicos, já vimos e ouvimos de tudo. Não julgamos. Se algo parecer fora do normal, converse com seu médico,” orienta.
Essas dicas visam ajudar as mulheres a entender melhor os cuidados com a saúde ginecológica e a importância de hábitos que protejam a saúde do assoalho pélvico e da bexiga. É fundamental sempre buscar orientação médica para garantir o melhor cuidado possível.