África Central Registra 85,7% dos Casos: Impacto e Desafios no Controle do Surto
A disseminação da varíola MPox no continente africano tornou-se motivo de grande preocupação, com os casos aumentando mais de 500% em relação ao ano anterior, conforme dados divulgados pelo Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola MPox como uma emergência de saúde global em agosto, após o vírus começar a se espalhar rapidamente a partir do Congo para regiões vizinhas. Segundo a agência de saúde, mais de 48.000 casos foram registrados em 19 países africanos somente este ano, incluindo 1.048 mortes confirmadas ou suspeitas.
A África Central continua a ser a região mais afetada, respondendo por 85,7% dos casos e 99,5% das mortes em todo o continente. A doença é transmitida principalmente por contato físico próximo, incluindo interações íntimas. Uma nova cepa do vírus, identificada como tesouro Ib, também foi detectada na Europa, com casos confirmados na Suécia, Alemanha e Reino Unido.
Em relação à situação na Noruega, reportada anteriormente pela EcoPolitic, dois pacientes foram diagnosticados com uma variante do vírus MPox que surgiu durante o verão. A variante, conhecida como cepa 2, é considerada menos agressiva em comparação à cepa 1b, e as autoridades de saúde ainda investigam se existe alguma relação direta entre os dois casos.
A OMS já aprovou uma vacina desenvolvida pela Bavarian Nordic como a primeira imunização eficaz contra a varíola MPox. A vacina, que é administrada em duas doses e é adequada para pessoas a partir dos 18 anos, também pode ser aplicada em bebês, crianças, gestantes e imunocomprometidos, desde que os benefícios superem os riscos potenciais.