O estresse faz parte da vida de todos nós, e pode surgir em diferentes formas.
Em algumas situações, ele pode ser positivo e motivador, como aquela adrenalina que sentimos antes de uma entrevista importante, um encontro ou ao tentar algo novo. Esse tipo de estresse pode até nos proteger, como quando precisamos reagir rapidamente para evitar um acidente de carro. No entanto, o estresse excessivo ou constante pode ter efeitos prejudiciais na nossa saúde física e mental.
Recentemente, foi publicado um vídeo interessante em uma página de grande alcance, trazendo dicas sobre como proteger o cérebro de influências negativas. Uma das recomendações é evitar usar o celular logo ao acordar. Caso isso não seja possível, o ideal é priorizar conteúdos positivos logo pela manhã. Isso ocorre porque, ao despertar, o cérebro muda suas ondas de teta para alfa, o que significa que o nosso subconsciente está mais suscetível a ser influenciado. O conteúdo que consumimos nesse período pode ter um impacto profundo em nosso pensamento e pode desregular a produção de dopamina ao longo do dia, o que acaba nos prendendo aos nossos dispositivos por mais tempo.
Outra questão abordada é a conversa interna negativa. Aquilo que dizemos para nós mesmos tem um grande impacto em nossas emoções e comportamentos. Pensamentos negativos repetidos acabam fortalecendo caminhos neurais relacionados ao estresse. Cada palavra ou pensamento negativo fica marcado em nossa mente e pode trazer consequências, como maior dificuldade de foco, de processar informações e um aumento nos níveis de estresse, o que prejudica tanto a função cerebral quanto nossa saúde mental.
A alimentação também desempenha um papel crucial no bem-estar mental. Há evidências científicas robustas que demonstram que aquilo que comemos afeta diretamente nosso cérebro. Alimentos altamente processados, em especial, podem acelerar o envelhecimento cerebral e contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde mental.
O estresse crônico, causado por situações como demandas no trabalho, dificuldades financeiras, conflitos familiares ou até os pequenos desafios do dia a dia, como o trânsito, pode sobrecarregar o cérebro. Para preservar a saúde mental e cerebral, é importante adotar práticas simples, como ajustar nossos hábitos diários e priorizar o bem-estar.
Essas pequenas mudanças no comportamento e na rotina, como consumir conteúdos positivos, evitar pensamentos negativos recorrentes e ter uma alimentação equilibrada, podem fazer uma grande diferença na forma como lidamos com o estresse e suas consequências.
Saiba qual a especialidade médica mais indicada para o caso
Para lidar com os efeitos do estresse crônico e seus impactos no cérebro, o especialista mais indicado seria um psiquiatra ou psicólogo. O psiquiatra é um médico que pode avaliar, diagnosticar e tratar problemas de saúde mental associados ao estresse, como ansiedade, depressão e distúrbios do sono. Já o psicólogo pode oferecer suporte por meio de terapias, como a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a lidar com a conversa interna negativa e a regular o estresse.
Além disso, em casos onde o estresse afeta a saúde física, um neurologista pode ser consultado para avaliar os impactos no sistema nervoso. Para questões relacionadas à alimentação, que afetam a saúde mental e cerebral, um nutricionista também pode auxiliar no planejamento de uma dieta adequada.