Adenomas Hipofisários: O Que São e Como Afetam a Saúde?

Publicado por: Feed News
14/09/2024 06:09 PM
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Cortesia Editorial Arquivo
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Adenomas Hipofisários: O Que São, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento Cirúrgico

 

Os adenomas hipofisários são tumores benignos que se formam na glândula hipófise, localizada na base do cérebro. Embora benignos, esses tumores podem causar uma série de problemas devido à sua proximidade com estruturas importantes e à produção excessiva ou insuficiente de hormônios. Este artigo explica o que são os adenomas hipofisários, quais os sintomas mais comuns, como são diagnosticados e quais são as opções de tratamento, incluindo quando a cirurgia é indicada.

 

O que são Adenomas Hipofisários?
Os adenomas hipofisários são tumores não cancerígenos que crescem na glândula hipófise, responsável pela produção de hormônios que regulam várias funções corporais, incluindo crescimento, metabolismo, e reprodução. Esses tumores podem ser funcionantes (produzem hormônios em excesso) ou não funcionantes (não afetam diretamente a produção hormonal, mas podem causar sintomas devido à compressão de estruturas adjacentes).

 

Especialista Indicado
O especialista mais adequado para tratar pacientes com adenomas hipofisários é o endocrinologista, que avalia o funcionamento hormonal da glândula hipófise e seus efeitos no corpo. Em casos de adenomas maiores ou que causam compressão em outras áreas do cérebro, um neurocirurgião também deve ser consultado, especialmente quando há indicação de tratamento cirúrgico.

 

Sintomas e Riscos do Paciente
Os sintomas dos adenomas hipofisários variam dependendo do tipo e tamanho do tumor. Aqui estão os sintomas mais comuns:

Adenomas Funcionais: Esses adenomas causam produção excessiva de hormônios e podem levar a sintomas como:

Prolactinoma: Produção excessiva de prolactina, que pode causar galactorreia (produção anormal de leite), alterações menstruais e disfunção sexual em homens e mulheres.
Adenomas Secretantes de Hormônio do Crescimento: Podem causar acromegalia em adultos (crescimento excessivo das extremidades) ou gigantismo em crianças.
Adenomas Secretantes de ACTH: Podem levar à síndrome de Cushing, caracterizada por ganho de peso, fraqueza muscular e pressão alta.


Adenomas Não Funcionais: Esses tumores podem crescer sem interferir diretamente na produção de hormônios, mas causar sintomas devido à compressão de tecidos vizinhos, como:

Dores de cabeça. Perda de visão ou visão turva, especialmente se o tumor comprimir o nervo óptico.
Fadiga e falta de energia, se afetar a produção hormonal normal.


Exames de Diagnóstico
Os exames hormonais são essenciais para o diagnóstico de adenomas hipofisários. Um dos principais exames realizados é o da prolactina, especialmente se houver suspeita de prolactinoma. Mesmo as prolactinas diluídas são importantes, pois níveis elevados podem sugerir a presença de um tumor produtor de prolactina.

 

Além dos exames de sangue, ressonância magnética ou tomografia computadorizada são fundamentais para determinar o tamanho e a localização do adenoma. Em casos de compressão significativa ou aumento rápido do tumor, a cirurgia pode ser recomendada.

 

Quando a Cirurgia é Indicada?
A cirurgia para remover o adenoma hipofisário pode ser necessária nos seguintes casos:

Tumores grandes (macroadenomas), que medem mais de 1 cm, especialmente se estiverem causando compressão no nervo óptico e comprometendo a visão.


Falha no tratamento medicamentoso, especialmente em prolactinomas que não respondem bem aos medicamentos usados para controlar a produção hormonal.


Crescimento rápido do tumor ou sinais de que o tumor está comprimindo estruturas importantes, como vasos sanguíneos e nervos.
Sintomas graves e progressivos, como dores de cabeça intensas, distúrbios visuais ou alterações neurológicas significativas.


Tipos de Cirurgia
A cirurgia mais comum para remover adenomas hipofisários é a cirurgia transesfenoidal, que é minimamente invasiva. Nesse procedimento, o cirurgião acessa a glândula hipófise através do nariz ou da boca, sem a necessidade de abrir o crânio. Essa técnica reduz o tempo de recuperação e minimiza os riscos de complicações.

 

Em casos mais complexos, especialmente se o tumor for muito grande ou tiver se espalhado para outras áreas, pode ser necessária uma cirurgia transcraniana, que envolve uma abertura no crânio para remover o tumor.

 

Prognóstico e Pós-Operatório
A cirurgia de adenomas hipofisários geralmente oferece um bom prognóstico, especialmente se o tumor for diagnosticado e tratado precocemente. O paciente deve ser monitorado regularmente por um endocrinologista para garantir que os níveis hormonais voltem ao normal. Em alguns casos, o paciente pode precisar de reposição hormonal após a cirurgia se houver comprometimento da função hipofisária.

 

Além disso, a radioterapia pode ser indicada em casos de tumores que não foram completamente removidos ou que têm um comportamento mais agressivo.

 

Concluímos que:
Os adenomas hipofisários, embora benignos, podem causar uma série de sintomas que afetam a qualidade de vida do paciente. O tratamento, que pode envolver medicamentos ou cirurgia, depende do tipo de adenoma e de sua gravidade. A consulta com um endocrinologista e, se necessário, com um neurocirurgião, é essencial para determinar o melhor plano de tratamento. Nos casos em que a cirurgia é recomendada, o método transesfenoidal é o mais comum, sendo eficaz e seguro para a maioria dos pacientes.

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