A Falta de Amor na Infância e Seus Impactos na Vida Adulta

Publicado por: Feed News
30/09/2024 11:03 AM
Exibições: 80
Cortesia Editorial Arquivo
Cortesia Editorial Arquivo

O que é Doença Órfã?

A doença órfã, frequentemente chamada de "doença da falta de amor", é uma condição que resulta de traumas emocionais vividos na infância, afetando tanto o desenvolvimento físico quanto mental de uma pessoa. Esse distúrbio está associado à ausência de vínculos emocionais, principalmente com os pais, e pode deixar marcas profundas que acompanham o indivíduo até a idade adulta.

 

O que é a doença órfã e suas causas?
A doença órfã, também conhecida como depressão anaclítica ou síndrome de atraso no desenvolvimento, surge principalmente quando uma criança é privada de um relacionamento estável e seguro com seus cuidadores. A ausência de afeto e atenção emocional, muitas vezes causada pela morte de um dos pais, separação precoce, ou até por questões como dependência química ou distúrbios mentais dos responsáveis, pode desencadear essa condição.

Essas crianças não têm o apoio emocional essencial para seu crescimento saudável, o que impacta diretamente sua confiança, seu senso de segurança e, posteriormente, seu desenvolvimento físico e mental. Sem esse apoio, as crianças podem desenvolver traumas que se manifestam de diferentes maneiras, desde problemas de comportamento até dificuldades emocionais graves.

 

Sintomas em diferentes fases da vida
A doença órfã pode se manifestar desde a infância até a vida adulta, com sinais característicos em cada fase:

 

Sintomas em bebês
Nos primeiros meses de vida, bebês que sofrem dessa condição podem apresentar:

Distúrbios do apetite;
Dificuldade em dormir;
Choro excessivo e contínuo;
Medo constante e sinais de ansiedade.


Esses sintomas podem ser resultado direto da ausência de carinho e cuidado, provocando um déficit no sentimento de segurança.

 

Sintomas em crianças mais velhas
Já em crianças mais velhas, a doença órfã pode ser percebida através de:

Sucção de dedo e movimentos repetitivos, como balançar-se;
Incontinência urinária;
Problemas de apetite e sono;
Dificuldade em fazer contato visual;
Relutância em abraçar ou em receber carinho.


Essas crianças costumam ter dificuldades em se relacionar com seus colegas, além de demonstrar falta de interesse em aprender coisas novas. Algumas podem demonstrar uma necessidade excessiva de proximidade ou, inversamente, rejeitar qualquer tipo de toque ou interação.

 

Fases da doença órfã
A doença órfã progride em três fases principais:

Fase de protesto: A criança reage com choro intenso, gritos e comportamento agressivo. Também podem ocorrer distúrbios do sono e perda de apetite.

Fase de desespero: A agressão dá lugar à ansiedade e à apatia. A criança se torna mais retraída, triste e desesperançosa.

Fase de repressão: A criança aparenta aceitar a situação, mas permanece passiva e quieta. É comum vê-la olhando para o teto, desconectada do ambiente ao redor.

 

Efeitos na adolescência e vida adulta
Se não tratada, a doença órfã pode impactar severamente a vida de adolescentes e adultos. Na adolescência, os efeitos são visíveis na dificuldade em criar relacionamentos saudáveis, no desempenho acadêmico, e no uso de substâncias para lidar com a falta de afeto. Comportamentos agressivos também são frequentes.

Na vida adulta, esses indivíduos frequentemente enfrentam problemas de confiança, o que pode resultar em relações pessoais e profissionais prejudicadas. A necessidade excessiva de afeto e o medo constante de perder entes queridos são características marcantes. Além disso, essas pessoas tendem a ter dificuldades em interpretar corretamente as intenções e ações de outras pessoas, além de apresentar uma capacidade reduzida de empatia.

 

Tratamento para a doença órfã
Felizmente, a doença órfã pode ser tratada, e o tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível. Para as crianças, é essencial criar um ambiente que promova o desenvolvimento emocional e físico, restaurando um sentido de segurança. Além disso, a psicoterapia desempenha um papel crucial, ajudando tanto crianças quanto adultos a processar seus traumas e estabelecer relações mais saudáveis. No caso dos adultos, a psicoterapia também é essencial para trabalhar os traumas de infância e desenvolver uma autoestima mais forte e equilibrada.

O tratamento é, no entanto, um processo longo e exige dedicação. O vínculo com o psicoterapeuta deve ser baseado na confiança e abertura, elementos fundamentais para que a pessoa se sinta segura para confrontar suas feridas emocionais.

 

Conclusão
A doença órfã é um distúrbio complexo, com raízes na falta de amor e de conexão emocional durante a infância. Seus efeitos podem se estender pela vida toda, mas com apoio adequado, tanto crianças quanto adultos podem superar os impactos desse distúrbio e buscar uma vida mais equilibrada e saudável. A conscientização e o tratamento precoce são fundamentais para quebrar o ciclo de sofrimento emocional e criar um futuro mais saudável.

Vídeos da notícia

Imagens da notícia

Categorias:
Tags: