Remoção de Pintas: Mitos, Realidades e o Que Você Precisa Saber

Por que a remoção cirúrgica é a única opção segura. Remoção de Lesões Cutâneas – Mitos e Realidades

Quando é necessário remover uma marca de nascença?

 

Nem todas as marcas de nascença ou pintas precisam ser removidas, mas algumas exigem atenção médica imediata. A remoção geralmente é recomendada quando:

• A lesão está localizada em áreas de atrito frequente, como couro cabeludo, pescoço, cintura ou pés.

• A pinta está sujeita a exposição constante ao sol, como no rosto e ombros.

• Há mudanças recentes e suspeitas na aparência da pinta, como assimetria, bordas irregulares, múltiplas cores ou aumento de tamanho.

 

Em casos de dúvida, um dermatologista pode indicar a remoção para análise histopatológica, essencial para determinar se a lesão é benigna ou maligna.

 

Por que a remoção cirúrgica é a única opção segura?

Muitas pessoas buscam alternativas como laser, criocirurgia ou eletrocoagulação para remover marcas de nascença, mas esses métodos não são recomendados para lesões suspeitas. Esses procedimentos destroem o tecido, impossibilitando a análise histopatológica. A excisão cirúrgica, realizada sob anestesia local, é o único método que permite a retirada completa da lesão e a análise do tecido, garantindo um diagnóstico preciso.

 

O procedimento de remoção: como funciona?

A remoção cirúrgica de uma lesão cutânea é um procedimento simples e rápido, realizado em regime ambulatorial. Aqui estão as etapas típicas:

1. Anestesia local: Para garantir o conforto do paciente.

2. Excisão da lesão: O cirurgião remove a pinta com margem de segurança.

3. Sutura: Pontos são aplicados para fechar a área.

4. Análise histopatológica: O tecido removido é enviado para análise, determinando se a lesão era benigna ou maligna.

 

O tempo de recuperação é curto, e o paciente geralmente pode retornar às atividades normais rapidamente, com algumas restrições quanto à exposição solar e cuidados com a cicatriz.

 

A verdade sobre a "irritação" de pintas

Há um mito comum de que "mexer" em uma pinta pode desencadear um câncer. Na realidade, irritações frequentes, como arranhões ou atrito, podem causar inflamação, mas não necessariamente tornam a pinta maligna. No entanto, quando um melanoma já está presente, o atraso na remoção pode permitir o avanço da doença. Por isso, a indicação médica para a excisão deve ser seguida sem hesitação.

 

Mitos comuns sobre remoção de pintas

1. "Se remover uma pinta, o câncer se espalha": Essa crença é incorreta. Quando o melanoma é detectado precocemente e removido, as chances de cura são altas.

2. "Remoções são perigosas e desnecessárias": A remoção recomendada por um médico é segura e pode salvar vidas.

3. "Alternativas não cirúrgicas são suficientes": Métodos que não preservam o tecido removido colocam o diagnóstico em risco.

 

Conclusão

A remoção de lesões cutâneas é um procedimento essencial para garantir a saúde da pele e prevenir complicações. Se o dermatologista recomendar a excisão de uma pinta, siga a orientação sem medo. No próximo e último artigo da série, abordaremos o diagnóstico precoce e como ele é crucial no combate ao melanoma.