O carcinoma basocelular: quando a pele dá o primeiro alerta.

O Sol e a Pele – O Início de Uma Jornada

A vida de Santiago foi marcada por anos de dedicação ao trabalho no campo. Desde jovem, ele passava horas sob o sol escaldante, cultivando a terra sem se preocupar com a proteção da pele. Para ele, chapéus eram mais uma forma de conforto do que uma barreira contra os raios solares, e protetor solar era algo desconhecido. No entanto, o que parecia ser apenas mais um dia ao ar livre começaria a cobrar seu preço anos depois.

A pele, o maior órgão do corpo humano, é constantemente exposta aos efeitos cumulativos da radiação ultravioleta. Essa exposição, somada ao envelhecimento natural, causa danos que muitas vezes passam despercebidos. Para Santiago, o alerta veio em forma de uma pequena ferida no rosto, perto do olho direito, que não cicatrizava. Inicialmente ignorada, a lesão se tornou maior e persistente.

O carcinoma basocelular, diagnosticado mais tarde em Santiago, é o tipo mais comum de câncer de pele. Ele se desenvolve a partir de células da camada basal da epiderme, geralmente em áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço e braços. Embora cresça lentamente e raramente cause metástases, pode ser localmente invasivo e causar danos significativos se não tratado.

A prevenção é o melhor caminho para evitar o carcinoma basocelular. O uso de protetor solar, chapéus e roupas adequadas são medidas simples e eficazes. Identificar alterações na pele precocemente também é fundamental. Para Santiago, o alerta veio tarde, mas seu caso serviria como lição para muitos.

Próximo Artigo: Descubra como Santiago enfrentou o diagnóstico e os desafios das primeiras intervenções cirúrgicas em "Quando a Pele Dá o Alerta – Diagnóstico e Primeiras Intervenções".