Curtidas que Adoecem: O Impacto Silencioso das Redes Sociais na Saúde Mental

Publicado por: Feed News
03/05/2025 19:45:33
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O brilho da fama digital pode esconder sombras profundas de ansiedade, vício e baixa autoestima/Ilustração Cortesia Editorial Ideia
O brilho da fama digital pode esconder sombras profundas de ansiedade, vício e baixa autoestima/Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Psicólogos alertam que o vício em aprovação nas redes sociais está adoecendo uma geração que vive sob pressão constante de parecer feliz, produtiva e amada.

 

A vida sob os holofotes das redes sociais nem sempre é sinônimo de sucesso ou felicidade. Por trás de cada post, story ou reels, há influenciadores e criadores de conteúdo lidando com uma pressão crescente: manter-se relevante, agradar ao algoritmo e responder à expectativa de um público que nunca dorme. Psicólogos já reconhecem um novo quadro clínico: o esgotamento digital, conhecido como burnout do influenciador.

Esse esgotamento é caracterizado por fadiga emocional, crises de ansiedade, distorção da autoestima e vício em validação externa, muitas vezes medida pelo número de curtidas e seguidores. Para muitos, o engajamento virou uma droga psicológica — com o cérebro sendo recompensado por cada nova notificação, como se fosse uma dose de aprovação.

 

A origem do problema remonta ao instinto humano de pertencimento. “Ser aceito pela comunidade sempre foi uma questão de sobrevivência para nossa espécie, e as redes sociais ativam esse mesmo circuito”, explica a psicóloga clínica Laura Mendes. O problema? Essa aceitação agora é pública, quantitativa e inconstante.

Além disso, o ódio nas redes — na forma de críticas, comparações e julgamentos — contribui para o agravamento do quadro. “O influenciador está sempre à mercê da próxima enxurrada de comentários tóxicos, mesmo quando fala de temas leves”, alerta o psicólogo Tiago Ribeiro. Para os que não têm suporte psicológico, a consequência pode ser o isolamento, a depressão e até ideação suicida.

 

Como se proteger?

  1. Estabeleça limites: Defina horários para estar online e respeite seus períodos de descanso.

  2. Procure terapia: O acompanhamento psicológico ajuda a reconstruir a autoestima longe dos números.

  3. Desconecte para reconectar: A vida real ainda é o melhor remédio para curar as feridas da vida digital.

 

Fama pode ser um reflexo, mas não deve ser o espelho onde você mede seu valor.

 

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No próximo conteúdo da TV Saúde:
“O Preço do Algoritmo: Como a Inteligência Artificial das Redes Escolhe Quem Vence e Quem Afunda” – um mergulho profundo nos bastidores invisíveis da influência digital.

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