Descoberta do Século: Novo Órgão Humano Revela Mistério Escondido na Garganta

Pela primeira vez em 300 anos, a ciência médica confirma a existência de um novo órgão no corpo humano...

...um par oculto de glândulas salivares que pode transformar diagnósticos e tratamentos na medicina moderna.

Um novo órgão foi descoberto em pleno século XXI — e ninguém sabia que ele estava ali o tempo todo. Cientistas holandeses anunciaram uma das descobertas mais impactantes da medicina moderna: a existência de um novo par de glândulas salivares macroscópicas escondidas atrás da cavidade nasal, batizadas de glândulas tubárias. A revelação foi publicada na conceituada revista Radiotherapy and Oncology. e pode transformar a compreensão da anatomia humana — além de influenciar diretamente tratamentos médicos, especialmente os voltados à região da cabeça e pescoço.

A descoberta aconteceu por acaso, durante exames sofisticados de imagem realizados no Instituto do Câncer da Holanda em 2020. Enquanto investigavam pacientes com câncer de próstata utilizando tomografias PET/CT com glicose radioativa ligada à proteína PSMA — um marcador comum em células tumorais —, os cientistas notaram uma atividade incomum em uma região que, teoricamente, não deveria brilhar: a nasofaringe.

Curiosamente, essa região acendeu nas imagens como as glândulas salivares já conhecidas, o que levantou a hipótese de que algo maior estivesse ali. Para confirmar, os pesquisadores analisaram tecidos de dois cadáveres humanos, encontrando estruturas glandulares completas, similares às glândulas salivares principais, porém nunca antes descritas na literatura médica.

Essas glândulas estão localizadas em uma posição estratégica: atrás da cavidade nasal, onde a garganta começa — área conhecida como nasofaringe. Segundo os cientistas, elas têm uma função clara e essencial: lubrificar e umedecer essa passagem vital, contribuindo silenciosamente para a proteção e funcionamento do sistema respiratório e digestivo superior.

Por que ninguém havia visto isso antes?
Segundo o oncologista Wouter Vogel, envolvido no estudo, as glândulas passaram despercebidas até hoje porque a detecção exige equipamentos extremamente sensíveis e acesso anatômico difícil. “Imagens muito sensíveis são necessárias para enxergá-las. E como ficam em uma área de acesso limitado, nunca tínhamos identificado essas estruturas com clareza”, explicou.

A descoberta foi validada após análises com reconstrução 3D e estudos histológicos detalhados. Dos 100 pacientes observados, todos apresentaram essas glândulas. A última vez que uma nova glândula salivar foi identificada em humanos foi há mais de 300 anos, o que torna essa revelação algo verdadeiramente histórico.

Além do impacto científico, essa descoberta pode revolucionar o tratamento de cânceres na região da cabeça, pois radioterapias que afetam inadvertidamente essas glândulas podem estar contribuindo para efeitos colaterais antes não explicados. Agora, com esse novo conhecimento, protocolos médicos poderão ser revistos para proteger esse órgão recém-identificado.

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O que mais o corpo humano ainda esconde? No próximo conteúdo da TV Saúde:
“Quando o Inesperado se Revela: Outras Partes do Corpo que Podem Estar Escondendo Segredos Médicos” — uma jornada pelas estruturas desconhecidas da anatomia humana.