Não basta apenas caminhar: o ritmo faz toda a diferença quando o objetivo é proteger o coração e controlar o peso. Veja como acertar o passo.
Caminhar é um dos exercícios mais acessíveis do mundo. Mas, segundo um grande estudo britânico, caminhar devagar pode não ser suficiente para proteger o coração.
Pesquisadores analisaram dados de mais de 80 mil pessoas e constataram que caminhar a uma velocidade superior a 6,5 km/h está associado a uma redução de até 43% no risco de arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, taquicardia ou bradicardia.
Além disso, manter essa velocidade por períodos mais longos está relacionado a uma diminuição adicional de 27% no risco de doenças cardíacas. Segundo os autores, a caminhada rápida ajuda a combater a obesidade, melhora a glicemia e reduz inflamações — fatores diretamente ligados ao surgimento de problemas no ritmo do coração.
Lento: abaixo de 4,8 km/h
Moderado: entre 4,8 e 6,5 km/h
Acelerado: acima de 6,5 km/h (o ideal, segundo o estudo)
A boa notícia é que, além de proteger o coração, a caminhada rápida também auxilia na perda de peso. Um ritmo acelerado por 30 minutos pode queimar até 200 calorias.
E sim, há indícios de que caminhar em jejum, logo cedo, por 20 minutos, pode potencializar os resultados na queima de gordura — desde que isso não cause mal-estar ou hipoglicemia.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que adultos saudáveis caminhem entre 6 mil e 8 mil passos por dia. Para pessoas com doenças crônicas, o ideal cai para 3.500 a 5.500 passos diários.
O mais importante é manter regularidade, ritmo e duração, ajustando à sua realidade e saúde física.
"Por Que o Sedentarismo Está Silenciosamente Matando? O Que Acontece com o Corpo Quando Você Não Caminha o Suficiente" — descubra os efeitos invisíveis da falta de movimento no dia a dia.