Transplante de Medula Óssea: Quando é Indicado e Como Pode Mudar o Curso dos Cânceres do Sangue

Publicado por: Feed News
17/09/2025 09:37:33
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O transplante de medula óssea é uma das terapias mais eficazes para certos tipos de cânceres do sangue. / Ilustração Cortesia Editorial Ideia
O transplante de medula óssea é uma das terapias mais eficazes para certos tipos de cânceres do sangue. / Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Entenda em quais situações o transplante de medula é indicado e como ele pode oferecer novas chances de vida a pacientes com mieloma, leucemia e linfoma.

 

O transplante de medula óssea (TMO), também chamado de transplante de células-tronco hematopoéticas, é uma das terapias mais avançadas no tratamento dos cânceres do sangue. Embora seja um procedimento complexo, ele pode oferecer a pacientes a possibilidade de cura ou de maior controle da doença.

 

O que é o transplante de medula óssea?

Consiste na substituição da medula óssea doente por células-tronco saudáveis, capazes de produzir novos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Essas células podem vir do próprio paciente (autólogo) ou de um doador compatível (alogênico).

 

Quando é indicado?

  • Leucemias agudas: muitas vezes é a única chance de cura, especialmente quando há risco de recaída.

  • Leucemias crônicas de alto risco: em casos refratários a outras terapias.

  • Linfomas agressivos: quando não respondem ao tratamento inicial.

  • Mieloma múltiplo: transplante autólogo é padrão após quimioterapia de indução, para prolongar a remissão.

 

Tipos de transplante

  • Autólogo: usa células-tronco do próprio paciente, reduzindo riscos de rejeição. Muito utilizado em mieloma múltiplo.

  • Alogênico: utiliza células de um doador compatível (irmãos, parentes ou voluntários de bancos de medula). É essencial em várias leucemias.

  • Haploidêntico: feito com doadores parcialmente compatíveis, ampliando as chances de encontrar um doador.

 

Benefícios esperados

  • Pode levar à cura definitiva em alguns casos de leucemia e linfoma.

  • Aumenta a sobrevida e o tempo de remissão em mieloma múltiplo.

  • Permite “resetar” o sistema imunológico, oferecendo nova chance de defesa contra o câncer.

 

Riscos e efeitos

O transplante não é isento de riscos: pode ocorrer rejeição (doença do enxerto contra o hospedeiro), infecções graves, anemia e sangramentos. Além disso, o processo de internação é longo e exige cuidados intensivos.

 

O futuro

Pesquisas buscam tornar o transplante mais seguro, com menor toxicidade, e combiná-lo a novas terapias, como imunoterapia e terapias-alvo. Cada vez mais, a decisão pelo TMO é personalizada, considerando risco-benefício para cada paciente.

 

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