Você Convive com a H. pylori Sem Saber? Entenda Como Essa Bactéria Pode Destruir Seu Estômago Silenciosamente

Publicado por: Feed News
15/07/2025 20:15:24
Exibições: 129
 A bactéria H. pylori vive no estômago e pode provocar gastrite crônica, úlceras e até câncer gástrico quando não tratada./Ilustração Cortesia Editorial Ideia
A bactéria H. pylori vive no estômago e pode provocar gastrite crônica, úlceras e até câncer gástrico quando não tratada./Ilustração Cortesia Editorial Ideia

A infecção por Helicobacter pylori pode evoluir silenciosamente por anos, provocando dores, sangramentos internos e aumentando o risco de câncer. Saiba como ela age, como é transmitida e o que fazer para se proteger.

 

Você pode estar convivendo com ela sem saber. A Helicobacter pylori, ou H. pylori, é uma bactéria que habita o estômago de mais da metade da população mundial. Em muitos casos, ela não causa sintomas imediatos, mas em outras pessoas, pode provocar gastrite crônica, úlceras e até câncer gástrico.

Essa bactéria é altamente adaptada ao ambiente ácido do estômago. Quando encontra um hospedeiro vulnerável, ela destrói a camada protetora da mucosa gástrica, permitindo que o ácido do próprio estômago cause lesões nos tecidos. E é aí que começam os problemas.

 

Inflamação constante e dor: gastrite crônica

A presença da H. pylori irrita a parede do estômago, provocando sintomas como:

  • Queimação e dor na parte superior do abdômen

  • Náuseas e sensação de estômago "pesado"

  • Arrotos, inchaço e gosto amargo na boca

  • Mau hálito persistente

 

Formação de úlceras gástricas ou duodenais

Com a mucosa comprometida, o ácido estomacal começa a corroer o tecido interno, formando feridas dolorosas. Quando isso acontece, surgem:

  • Dores fortes em jejum ou à noite

  • Fezes escuras ou vômitos com sangue (em casos graves)

  • Perda de apetite e emagrecimento

 

Risco elevado de câncer de estômago

Estudos mostram que, em longo prazo, a presença da H. pylori aumenta consideravelmente o risco de câncer gástrico, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença ou alimentação rica em alimentos ultraprocessados e embutidos.

 

Efeitos indiretos no corpo todo

Além do estômago, a bactéria pode afetar o bem-estar geral:

  • Anemia sem causa aparente, devido a micro-sangramentos

  • Fadiga constante

  • Deficiências nutricionais, como ferro e vitamina B12

 

Como se pega H. pylori?

A transmissão é mais comum do que se imagina:

  • Água ou alimentos mal higienizados

  • Contato com saliva, utensílios ou mãos contaminadas

  • Ambientes com saneamento precário

 

A transmissão da Helicobacter pylori (H. pylori) ocorre principalmente por vias orais, especialmente em contextos de higiene precária, saneamento deficiente e contato direto com secreções. Embora ainda existam debates científicos sobre todas as rotas possíveis, as principais formas de contágio conhecidas e aceitas são:

 

Transmissão oral-oral:

  • Compartilhamento de talheres, copos, pratos e escovas de dentes.

  • Beijos, especialmente se um dos parceiros tem má higiene bucal ou refluxo frequente.

  • Contato próximo com saliva contaminada (inclusive entre pais e filhos pequenos).

 

Transmissão fecal-oral:

  • Contato com fezes contaminadas, seja diretamente ou por meio de água e alimentos.

  • Consumo de alimentos mal lavados ou mal cozidos (especialmente vegetais crus e carnes malpassadas).

  • Beber água não tratada (poços, rios ou torneiras sem filtro adequado).

 

Transmissão via superfícies e mãos contaminadas:

  • Tocar a boca ou alimentos com as mãos sujas, após ir ao banheiro ou antes das refeições.

  • Superfícies de banheiro mal higienizadas.

 

Grupos mais vulneráveis à infecção:

  • Crianças (devido à higiene ainda imatura)

  • Pessoas que vivem em locais com saneamento básico precário

  • Famílias com vários infectados na mesma casa (a transmissão doméstica é comum)

 

O que fazer se tiver H. pylori?

O diagnóstico é feito por:

  • Teste do bafômetro (urease)

  • Exame de fezes

  • Endoscopia com biópsia

 

O tratamento convencional envolve:

  • Antibióticos combinados com inibidores da acidez gástrica

  • Suplementação com probióticos, alimentação anti-inflamatória e descanso

 

Há também formas naturais que auxiliam na recuperação, como:

  • Chás medicinais (espinheira-santa, gengibre)

  • Suco de repolho

  • Mel de Manuka

  • Redução de leite, açúcares, carnes vermelhas e farinhas brancas

Importante: Nunca interrompa um tratamento sem orientação médica. A erradicação completa da bactéria deve ser confirmada com novos exames.

 

Convite para o próximo artigo:

Você sabia que alguns alimentos e chás podem aliviar a dor da gastrite e ajudar na cicatrização da mucosa gástrica? No próximo artigo, vamos revelar 7 aliados naturais contra a H. pylori — descubra como usá-los com segurança!

Vídeos da notícia

Imagens da notícia

Tags: