Esôfago de Barrett: A Condição Silenciosa que Pode Levar ao Câncer

Publicado por: Feed News
13/05/2025 16:00:00
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O Esôfago de Barrett é uma complicação do refluxo ácido crônico que, com o tempo, pode evoluir para câncer. Detectar precocemente é a chave para evitar o pior./Ilustração Cortesia Editorial Ideia
O Esôfago de Barrett é uma complicação do refluxo ácido crônico que, com o tempo, pode evoluir para câncer. Detectar precocemente é a chave para evitar o pior./Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Você ouviu falar em Esôfago de Barrett? Essa condição muitas vezes negligenciada é um importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de esôfago. Entenda como ela se forma e por que merece atenção.

 

Muitos ouviram falar em refluxo ácido, aquele desconforto que sobe do estômago à garganta. Mas poucos sabem que, quando persistente e mal tratado, ele pode causar uma lesão conhecida como Esôfago de Barrett, uma das principais condições precursoras do câncer de esôfago.

 

O Esôfago de Barrett ocorre quando o revestimento interno do esôfago, que normalmente é composto por células escamosas, é substituído por um tipo de célula semelhante à do intestino. Essa transformação celular, chamada metaplasia intestinal, é uma resposta crônica ao ácido gástrico que sobe do estômago. Ao longo do tempo, esse novo tecido tem maior risco de sofrer mutações e se tornar cancerígeno.

 

Como ele surge?

  • A principal causa é a doença do refluxo gastroesofágico crônico (DRGE).

  • Pessoas com refluxo frequente por anos estão mais vulneráveis.

  • Tabagismo, obesidade e dieta rica em alimentos gordurosos ou condimentados aumentam o risco.

 

Quais são os sintomas?

O problema é que o Esôfago de Barrett não causa sintomas próprios. Ele está sempre ligado ao refluxo ácido. Os principais sinais incluem:

  • Azia constante

  • Regurgitação ácida

  • Sensação de queimação no peito

  • Tosse crônica

  • Rouquidão matinal

 

Como é feito o diagnóstico?

  • O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva alta com biópsia.

  • O exame mostra a mudança de cor e textura do revestimento esofágico, e a biópsia confirma a transformação celular.

 

Existe cura?

  • O Esôfago de Barrett não tem cura, mas é controlável.

  • Em casos com displasia (pré-câncer), pode-se realizar procedimentos como ablação por radiofrequência.

  • A monitorização regular com endoscopia é fundamental para evitar a progressão para o câncer.

 

Como prevenir?

  • Controlar o refluxo com dieta adequada, perda de peso, evitar cigarro e álcool.

  • Medicamentos inibidores da bomba de prótons (como omeprazol) ajudam a proteger o esôfago.

  • Realizar check-ups regulares, especialmente se houver histórico de refluxo por mais de 5 anos.

 

Convite para o próximo artigo:

No próximo conteúdo da TV Saúde:
O Papel do Refluxo Gástrico no Desenvolvimento de Câncer: O Que Você Não Pode Ignorar” — um mergulho nas causas, efeitos e formas de controlar essa condição antes que ela se torne perigosa.

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