Um estudo publicado na revista Alzheimer's and Dementia trouxe à tona um fator inesperado no desenvolvimento da doença de Alzheimer em mulheres: a baixa concentração de gorduras insaturadas, especialmente os ácidos graxos ômega-3. de acordo com a revista Alzheimer's and Dementia.
Curiosamente, essa diferença não é tão acentuada nos homens, sugerindo que a deficiência de ômega-3 desempenha um papel específico na progressão da doença feminina. Isso ajuda a explicar por que quase dois terços dos casos de Alzheimer no mundo afetam mulheres.
Os pesquisadores afirmam que uma dieta rica em ômega-3 pode ser uma poderosa ferramenta preventiva. Alimentos como salmão, nozes, sementes de chia e linhaça, ovos e laticínios fortificados são fontes valiosas dessas gorduras essenciais. Para quem não consome regularmente, suplementos de alta qualidade são recomendados — desde que testados por laboratórios independentes.
O ômega-3 não protege apenas a mente. Segundo especialistas, também fortalece os ossos, reduz o risco de doenças cardiovasculares e pode até melhorar a fertilidade em mulheres, especialmente em casos de síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Embora a genética e outros fatores ainda desempenhem papel relevante, esse achado reforça a importância da nutrição adequada. Pequenas mudanças na alimentação podem se transformar em poderosos aliados na luta contra o Alzheimer.
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“Alimentos que estimulam a memória: o que a ciência já sabe sobre como proteger o cérebro contra o envelhecimento precoce.”