A Verdade Sobre os Conservantes: Quando a Indústria Diz “Segurança”, o Que Ela Realmente Quer Dizer?

Publicado por: Feed News
28/10/2025 14:00:00
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Os conservantes prolongam a vida dos produtos — mas o efeito prolongado sobre o corpo humano ainda é motivo de alerta. / Ideia
Os conservantes prolongam a vida dos produtos — mas o efeito prolongado sobre o corpo humano ainda é motivo de alerta. / Ideia

Por trás das promessas de “segurança alimentar”, a indústria esconde compostos químicos que preservam os produtos — e podem comprometer a saúde a longo prazo.

 

Eles estão em quase tudo que comemos: pães de forma, molhos prontos, sucos de caixinha, embutidos, enlatados e até produtos light e diet.


Os conservantes artificiais, que prometem segurança e praticidade, são o segredo da “vida longa” dos alimentos ultraprocessados — mas também o elo silencioso entre conveniência e doença.

 

Esses compostos têm a função de inibir o crescimento de fungos e bactérias, retardar a oxidação e preservar a textura e a cor dos produtos.
O problema é que muitos deles não são inofensivos para o corpo humano.

 

“O mesmo composto que impede um pão de embolorar por 30 dias é capaz de alterar o equilíbrio das bactérias intestinais em poucas horas”, explica a pesquisadora Lúcia Mendes, especialista em toxicologia alimentar da Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Entre os conservantes mais usados estão:

  • Benzoato de sódio (E211) — comum em refrigerantes e molhos prontos; pode formar benzeno, uma substância cancerígena, quando combinado com vitamina C.

  • Nitrito e nitrato de sódio (E249, E250, E251, E252) — utilizados em carnes processadas; associados ao aumento do risco de câncer intestinal.

  • Butil-hidroxitolueno (BHT) e butil-hidroxianisol (BHA) — antioxidantes usados em cereais e biscoitos; estudos indicam potencial disruptor endócrino e risco hepático.

  • Propionato de cálcio (E282) — utilizado em pães; relacionado a alterações de humor e irritabilidade em estudos com crianças sensíveis.

 

A indústria alimentícia defende o uso desses aditivos afirmando que “as doses são seguras dentro dos limites estabelecidos”. No entanto, os cientistas alertam que a exposição constante e cumulativa é o verdadeiro risco.

 

“Ninguém consome apenas um produto com conservantes. O problema está na soma diária de pequenas doses vindas de várias fontes diferentes”, afirma Eduardo Nilsson, pesquisador da Universidade de São Paulo.

 

O paradoxo da segurança alimentar

Enquanto as empresas garantem que os produtos são “seguros”, o corpo humano não foi projetado para lidar diariamente com substâncias químicas artificiais.
Esses compostos não nutrem, não fortalecem e, em muitos casos, sobrecarregam o fígado e o sistema imunológico.

 

O resultado é uma geração que vive mais, mas adoece mais cedo, com doenças inflamatórias, metabólicas e até neurológicas ligadas ao consumo de alimentos ultraprocessados.

 

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Veja como o corpo reage nos primeiros dias sem corantes, conservantes e aditivos — e os benefícios que começam a surgir em menos de uma semana.

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