A testosterona é muitas vezes chamada de “hormônio da masculinidade”, mas sua função ultrapassa em muito a ideia de músculos grandes e voz grave. Produzida principalmente nos testículos (e em menor escala pelas glândulas suprarrenais), ela é fundamental para o desenvolvimento sexual masculino e para a manutenção de múltiplos aspectos da saúde.
Nos homens, a testosterona garante características sexuais primárias (órgãos reprodutivos) e secundárias (massa muscular, voz profunda, distribuição de pelos). Mas seus efeitos não param por aí: este hormônio influencia também o humor, os níveis de energia, a densidade óssea, a produção de glóbulos vermelhos, a vitalidade e a fertilidade.
Além de atuar diretamente no desejo sexual, a testosterona exerce impacto sobre a saúde cardiovascular e até sobre o bem-estar mental, sendo um regulador importante do equilíbrio geral do organismo. É por isso que especialistas a consideram um marcador central da saúde masculina.
Contudo, o equilíbrio é essencial. Tanto a deficiência quanto o excesso podem trazer sérios problemas. Quando os níveis caem, surgem sintomas como fadiga, perda de massa muscular, queda de libido e até infertilidade. Por outro lado, a reposição indevida ou o uso sem indicação médica pode aumentar riscos cardiovasculares, provocar infertilidade e gerar outros efeitos colaterais.
Compreender a testosterona é o primeiro passo para cuidar da saúde reprodutiva masculina e para evitar armadilhas de produtos “milagrosos” que prometem ganhos rápidos, mas que podem custar caro à saúde.
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