Entre insônia, dores de cabeça e disciplina alimentar, o paciente conclui os primeiros sete dias de tratamento contra o Mieloma Múltiplo com um saldo positivo e novas perspectivas.
Sete dias se passaram desde a primeira sessão de quimioterapia. O corpo, ainda em adaptação, mostrou suas reações: insônia frequente, dores de cabeça leves, mas intensas, e até um episódio isolado de desconforto intestinal noturno — sem evolução para diarreia. Apesar disso, o paciente manteve-se firme, administrando cada sintoma com paciência e disciplina.
A rotina de exercícios sofreu ajustes. As caminhadas foram reduzidas, mas os alongamentos diários seguiram presentes, como um compromisso silencioso com o próprio corpo. Um ponto de destaque trouxe alívio: as dores lombares diminuíram significativamente, sinal de que o tratamento já começa a cumprir sua missão de controlar os sintomas do mieloma.
A alimentação seguiu como pilar central. Com disciplina, manteve a dieta anti-inflamatória baseada em legumes, crucíferos, cúrcuma, azeite, frutas e grãos integrais. Cada refeição foi encarada não como prazer passageiro, mas como remédio que fortalece por dentro.
Em sua reflexão, o paciente resumiu:
“Não foi uma semana fácil, mas aprendi que o corpo tem um tempo próprio de resposta. Se insônia e dor são parte do processo, também são a prova de que estou lutando. O mais importante é que já sinto menos dor nas costas — e isso me dá esperança.”
Amanhã, uma nova etapa se inicia com a segunda sessão do protocolo VCD. Diferente da primeira vez, o paciente não carrega mais apenas medo, mas também a experiência de quem já atravessou uma semana inteira de incertezas e vitórias silenciosas.
O balanço da primeira semana revela que o caminho do tratamento não é linear, mas feito de desconfortos, descobertas e pequenas conquistas. A insônia, a dor de cabeça e a fragilidade momentânea não anulam o progresso: o alívio da dor lombar mostra que o tratamento está agindo.
O corpo começa a ceder, a mente começa a aceitar, e o coração aprende a confiar.
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No próximo artigo: “Segunda Sessão de Quimioterapia — mais experiência, menos medo” — um novo relato sobre como o paciente encara a continuação do protocolo VCD.