Rommy sempre foi do tipo que não conseguia virar as costas para um animal abandonado. Desde cedo, sua sensibilidade o levava a estender a mão — ou melhor, o coração — a todo bichinho em sofrimento. Já adulto, aos 40 anos, foi o amor pelos felinos que falou mais alto. Recolheu da frieza das ruas duas gatinhas e transformou sua casa em um verdadeiro lar.
Não bastava apenas acolher. Rommy cuidava com dedicação: levava ao veterinário, comprava brinquedos, fazia vídeos divertidos para sua página no Facebook e, acima de tudo, oferecia carinho sem medidas. Em troca, recebia algo que só quem tem um gato sabe explicar — companhia silenciosa, afeto puro e aquela presença que aquece a alma.
Mas, recentemente, a vida lhe trouxe uma dor profunda. Bowie, uma de suas companheiras felinas, adoeceu. Após exames, veio o diagnóstico: câncer. A notícia caiu como um golpe. Rommy chorava ao telefone com a voz embargada: “Minha gatinha está partindo…”.
Esse momento, infelizmente, é compartilhado por muitos tutores. Quem já viveu a perda de um animal sabe que não se trata apenas de “um bichinho”: é um membro da família, um amigo leal, uma presença que preenche silêncios e dá sentido a dias difíceis.
Diante da dor, surge também uma reflexão. Será que os alimentos que oferecemos aos nossos pets realmente atendem às necessidades de uma vida saudável?
A maioria das rações de supermercado é prática, mas muitas vezes contém excesso de carboidratos, corantes e conservantes que não fazem parte da dieta natural dos gatos. Animais são seres carnívoros por excelência, e precisam de proteínas de qualidade, aminoácidos como a taurina, vitaminas e minerais em proporções adequadas.
Investir em uma nutrição saudável — seja através de rações premium/super premium ou de uma dieta natural orientada por veterinário — não garante que doenças como o câncer nunca acontecerão, mas reduz riscos, fortalece o organismo e oferece mais qualidade de vida.
A história de Mika e Bowie nos lembra que amar um animal vai muito além de dar abrigo. É também cuidar da sua saúde com a mesma seriedade que cuidamos da nossa.
Se você tem um pet, reflita:
Como está a qualidade da ração ou da alimentação oferecida?
Há acompanhamento veterinário regular?
Você dedica tempo não apenas ao afeto, mas também à prevenção?
Porque eles — nossos gatos, cachorros, e tantos outros — nos dão tudo o que têm: amor incondicional. E cabe a nós retribuir oferecendo não só carinho, mas também saúde e dignidade.
"Os riscos ocultos na alimentação dos pets: como escolher a melhor ração para, aves cães e gatos"