O futuro da oncologia integrativa: unir medicamentos, nutrição e terapias no combate ao câncer

Publicado por: Feed News
18/09/2025 15:09:26
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Medicamentos e nutrição unidos: o futuro da oncologia pode ser integrativo e centrado no paciente. / Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Medicamentos e nutrição unidos: o futuro da oncologia pode ser integrativo e centrado no paciente. / Ilustração Cortesia Editorial Ideia

De quimioterapias a mudanças alimentares, de medicamentos a terapias complementares: um novo modelo de cuidado oncológico já começa a nascer no mundo.

 

O tratamento do câncer sempre foi marcado por terapias agressivas: cirurgias, quimioterapia e radioterapia. Todas fundamentais, mas muitas vezes devastadoras para o corpo e a mente. Hoje, porém, cresce um movimento internacional que aponta para um futuro diferente: a oncologia integrativa.

 

O que é oncologia integrativa

Trata-se de um modelo que une o melhor da medicina convencional com abordagens complementares e comprovadas cientificamente, como:

  • Nutrição personalizada, voltada para reduzir inflamações e fortalecer o organismo.

  • Atividade física supervisionada, que melhora a resposta ao tratamento e reduz fadiga.

  • Terapias mente-corpo, como meditação, yoga e respiração, que ajudam a controlar estresse e ansiedade.

  • Suporte com fitoterápicos e suplementos, quando validados por pesquisas e acompanhados por médicos.

 

Esse conceito já é aplicado em grandes centros médicos de referência, como o MD Anderson Cancer Center (EUA) e o Memorial Sloan Kettering (EUA), que têm departamentos específicos para oncologia integrativa.

 

Por que esse é o caminho do futuro

  1. Coloca o paciente no centro – em vez de tratar apenas o tumor, cuida-se da pessoa como um todo.

  2. Reduz efeitos colaterais – ao integrar nutrição e terapias de suporte, muitos sintomas são minimizados.

  3. Melhora a qualidade de vida – pacientes relatam mais energia, menos dor e maior bem-estar.

  4. Pode reduzir custos – fortalecendo o corpo, há menos complicações e internações.

 

O desafio no Brasil

No SUS e na maioria dos hospitais privados, a oncologia ainda é fragmentada: cada especialista atua isolado. Médicos prescrevem quimio, nutricionistas aparecem apenas em casos extremos e terapias complementares raramente são consideradas.
Para que o modelo integrativo se torne realidade, é necessário investimento, formação de equipes multiprofissionais e, principalmente, quebra de paradigmas.

 

Reflexão final

O futuro da luta contra o câncer não está em excluir a medicina tradicional, mas em integrar forças. Nutrição, atividade física e terapias complementares devem caminhar lado a lado com medicamentos e cirurgias.
Quando ciência e humanidade se unem, o paciente deixa de ser apenas um número e passa a ser protagonista da sua própria cura.

 

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No próximo artigo da TVSaude.Org: “Por que o SUS deveria investir em nutrição oncológica: benefícios, economia e impacto social interessam?”

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