Ultraprocessados Matam em Silêncio: Estudo Expõe Risco Real de Morte Prematura

Publicado por: Feed News
30/04/2025 13:53:41
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Ultraprocessados Matam em Silêncio: Estudo Expõe Risco Real de Morte Prematura

Apesar da massificação de alertas, os erros se repetem. O consumo desenfreado de alimentos ultraprocessados segue em alta — e agora um novo estudo reforça, com dados concretos, um perigo já conhecido: o risco elevado de morte prematura entre os que baseiam sua dieta nesses produtos.

Esses alimentos, que dominam as prateleiras de supermercados e as refeições rápidas de milhões de pessoas ao redor do mundo, contêm aditivos químicos, excesso de sal, açúcar e gorduras. A ingestão constante está associada a doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes tipo 2 e outros problemas crônicos. A BBC escreve sobre isso aqui. 

 

Destaques do Estudo

  • Nos EUA e Reino Unido, onde ultraprocessados representam mais de 50% das calorias ingeridas, o estudo atribui até 14% das mortes prematuras a esse padrão alimentar.

  • Em países como Brasil e Colômbia, onde a ingestão é menor (menos de 20% da dieta), esse número cai para cerca de 4%.

 

Alimentos Ultraprocessados Mais Consumidos

  • Refrigerantes, sucos artificiais e bebidas adoçadas

  • Sorvetes e biscoitos industrializados

  • Pães de forma, molhos prontos e cereais matinais

  • Produtos cárneos processados: salsichas, nuggets, presuntos, salames

 

Controvérsias e Críticas

A indústria alimentícia contesta a classificação, alegando que o termo "ultraprocessado" é amplo demais, incluindo alimentos com valor nutricional, como iogurtes e pães enriquecidos.

Alguns especialistas argumentam que o problema pode não ser o processamento em si, mas sim os altos teores de sal, açúcar e gordura, além do baixo valor nutricional de muitos desses produtos.

O governo britânico, por exemplo, declarou que ainda não existem evidências científicas suficientes para vincular o processamento à mortalidade.

 

Nossa Conclusão

Embora mais pesquisas sejam necessárias para consolidar a relação causal entre processamento e mortalidade, a recomendação é clara: reduzir o consumo de ultraprocessados e priorizar alimentos frescos, naturais ou minimamente processados.

Governos e agências de saúde devem:

  • Reforçar políticas de educação alimentar,

  • Estabelecer rotulagens mais claras

  • Regular a composição nutricional desses produtos.

 

O Desafio

Como equilibrar conveniência, custo e saúde em uma sociedade que vive em ritmo acelerado e cujas prateleiras são dominadas por produtos prontos para o consumo?

É preciso coragem para mudar hábitos e exigir responsabilidade da indústria — mas a recompensa pode ser uma geração mais saudável e longeva.

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