China desafia versão americana e pede investigação internacional sobre origem da COVID-19
Em uma nova reviravolta geopolítica, a China acusou oficialmente os Estados Unidos de serem os verdadeiros responsáveis pela origem da pandemia de COVID-19. A acusação foi formalizada por meio de um relatório oficial do Gabinete de Informação do Conselho de Estado da República Popular da China, com ampla repercussão nas agências internacionais. O Daily Mail. escreveu sobre isso aqui.
O documento chinês afirma que há indícios de que o coronavírus SARS-CoV-2 poderia ter surgido nos EUA antes de aparecer em Wuhan, contrariando a narrativa sustentada pelo governo norte-americano desde 2020.
“O governo dos EUA, em vez de reconhecer seu fracasso no combate à COVID-19, tenta culpar outros países e politiza deliberadamente o rastreamento da origem do vírus”, destaca o relatório.
As autoridades chinesas também exigem uma investigação internacional sobre possíveis casos iniciais nos Estados Unidos, sugerindo que o país deveria “responder com responsabilidade às preocupações da comunidade internacional”.
A resposta de Washington, por sua vez, continua baseada na hipótese do vazamento laboratorial. Um comitê da Câmara dos Representantes dos EUA, liderado por republicanos, concluiu após dois anos de investigação que o vírus provavelmente escapou de um laboratório em Wuhan, onde estavam sendo conduzidas pesquisas com coronavírus.
O Daily Mail lembrou: A CIA e o FBI também se pronunciaram em momentos distintos, afirmando que as evidências apontam para o Instituto de Virologia de Wuhan como a origem provável do surto. No entanto, muitos cientistas ainda defendem a hipótese de transmissão natural, envolvendo hospedeiros animais intermediários antes do salto para humanos.
A retórica chinesa reflete uma tentativa de reposicionar a narrativa global, afastando as acusações sobre o laboratório em Wuhan e pressionando por maior transparência por parte dos EUA. No documento, o governo chinês finaliza com uma crítica direta: “Os EUA não podem continuar fingindo serem surdos e mudos diante das perguntas legítimas da comunidade internacional”.