Estudo Atualizado: Hábitos Simples Podem Melhorar o Cérebro em Idosos com Alzheimer em Estágio Inicial

Publicado por: Feed News
25/04/2025 17:25:15
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Alimentação natural, atividade física, redução do estresse e suplementação podem reverter sintomas iniciais de Alzheimer em idosos, mostra estudo validado com testes regulatórios.

 

Apesar de ainda não haver uma cura para o Alzheimer, um estudo clínico transformador, publicado na Alzheimer’s Research & Therapy, mostra que mudanças simples no estilo de vida podem melhorar significativamente a função cerebral de pacientes com sinais iniciais da doença.

A pesquisa, que envolveu 51 idosos com comprometimento cognitivo leve, revelou que após 20 semanas de alimentação à base de plantas, exercícios moderados, redução do estresse e suplementação nutricional, 71% dos participantes melhoraram nos testes cognitivos. Já no grupo que não alterou seus hábitos, 68% pioraram.

“O que antes parecia inevitável começa a ser questionado pela ciência: é possível recuperar parte da cognição mesmo após os primeiros sinais da doença”, destaca o relatório final.

 

O que os participantes mudaram?

Alimentação 100% baseada em plantas:
Frutas, vegetais, nozes, sementes e leguminosas com baixo teor de gordura saturada, açúcar e industrializados. Todas as refeições foram entregues em casa para garantir a adesão.

Suplementos essenciais:
Incluindo vitamina C, B12, magnésio e ômega-3 — nutrientes que desempenham papel vital na saúde cerebral.

Atividade física diária:
Exercício aeróbico e alongamento por 30 minutos, todos os dias.

Redução do estresse:
Práticas como meditação, ioga, respiração guiada e técnicas de imaginação relaxante.

Convivência e apoio social:
Grupos semanais de apoio para pacientes e cuidadores, com encontros regulares de uma hora.

 

Evidência clínica sólida

Os resultados foram medidos por quatro testes cognitivos aprovados pela FDA dos EUA, com diferença estatística relevante entre os grupos. Pacientes do grupo ativo relataram voltar a ler, assistir filmes e lembrar detalhes, além de retomar atividades financeiras pessoais com clareza mental.

Também houve melhora em biomarcadores associados ao Alzheimer, incluindo a redução da proteína beta-amiloide, e alterações benéficas no microbioma intestinal, o que reforça a ligação entre intestino e cérebro.

 

Conclusão: hábitos valem mais que remédio (por enquanto)

“Quanto mais o paciente aderiu ao novo estilo de vida, maior foi o impacto positivo. Isso nos dá uma direção clara sobre como oferecer esperança e funcionalidade a quem está no início da doença”, afirmam os autores.

Diante da projeção de crescimento dos casos de Alzheimer no Brasil — impulsionado pelo envelhecimento da população —, iniciativas como esta representam um novo capítulo na medicina preventiva e uma poderosa ferramenta de saúde pública.

 

Convite para o próximo artigo:
No próximo conteúdo da TV Saúde, conheça as novas descobertas sobre o microbioma intestinal e sua ligação com doenças neurológicas, incluindo Parkinson, esclerose múltipla e depressão crônica.

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