Robôs no Centro Cirúrgico? TV Saúde Alerta: Humanos Ainda Serão Essenciais na Medicina

Publicado por: Feed News
28/04/2025 11:00:31
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Apesar do avanço dos robôs, a cirurgia ainda depende da expertise humana para garantir segurança, adaptabilidade e decisões críticas em situações complexas.

 

Recentemente, Elon Musk, empresário e CEO da Tesla, SpaceX e Neuralink, afirmou em sua rede social X que "robôs irão superar os melhores cirurgiões humanos em cerca de cinco anos", citando os avanços na precisão e velocidade de procedimentos automatizados.


Segundo Musk, a experiência da Neuralink, que implantou eletrodos cerebrais usando robôs, comprovaria essa tendência.

Entretanto, a TV Saúde analisa essa previsão com cautela e responsabilidade. Embora a tecnologia robótica tenha se tornado uma aliada valiosa no campo cirúrgico — como no uso de braços robóticos para laparoscopias ou neurocirurgias ultra delicadas — a substituição total de médicos humanos é altamente improvável num futuro tão próximo.

 

A prática médica envolve uma complexidade que vai muito além da execução técnica:

  • Interpretação dinâmica de dados clínicos.

  • Tomadas de decisão instantâneas em cenários inesperados.

  • Capacidade de improvisação em casos de emergência.

  • Compreensão emocional e ética no atendimento ao paciente.

 

Robôs podem ser programados para movimentos milimétricos, mas não possuem julgamento clínico, senso ético, nem empatia — componentes indispensáveis na medicina.

Além disso, os próprios robôs cirúrgicos dependem da programação humana e da supervisão contínua para garantir segurança.
Grandes instituições médicas, como a Mayo Clinic e o Johns Hopkins Hospital, já deixaram claro que o futuro é de cooperação homem-máquina, e não de substituição.

 

Portanto, na avaliação da TV Saúde, os avanços robóticos na cirurgia representam uma evolução, não uma extinção da atuação médica humana.

Concluímos que os robôs devem ser vistos como ferramentas de aprimoramento, e não como substitutos do talento, sensibilidade e responsabilidade que caracterizam os melhores cirurgiões do mundo.

 

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