Como o Estresse Desequilibra o Açúcar no Sangue: Nutricionistas Revelam 3 Pontos-Crise

Publicado por: Feed News
17/11/2025 09:00:00
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O estresse contínuo altera hormônios e pode elevar os níveis de açúcar no sangue, apontam nutricionistas.
O estresse contínuo altera hormônios e pode elevar os níveis de açúcar no sangue, apontam nutricionistas.

Estresse crônico ativa mecanismos perigosos no corpo e pode afetar diretamente a glicose — especialistas explicam como isso acontece.

 

O estresse não é apenas uma sensação mental: ele atinge o corpo inteiro e dispara reações complexas em diversos sistemas. Quando essa resposta se torna contínua, seus efeitos deixam de ser meramente momentâneos e passam a representar um risco real para a saúde.

 

Nutricionistas explicam que o estresse agudo — como perder as chaves ou se preparar para falar em público — é normal e faz parte do dia a dia. O problema surge quando o estresse se torna crônico, repetitivo, prolongado. É nesse cenário que surgem impactos profundos no organismo, incluindo efeitos diretos sobre os níveis de açúcar no sangue.

 

A maioria das pessoas reconhece sintomas clássicos de estresse, como dores de cabeça, palpitações ou desconfortos digestivos. Porém, existem sinais menos óbvios — e um deles é a dificuldade em manter a glicemia sob controle. Pessoas com diabetes frequentemente percebem que períodos de tensão estão associados a picos glicêmicos inexplicáveis.

 

Especialistas apontam três mecanismos principais pelos quais o estresse afeta o açúcar no sangue:

 

1. Liberação intensa de hormônios do estresse

Mesmo vivendo em ambientes modernos, nosso corpo ainda reage ao estresse como se estivesse diante de um perigo físico real. Assim, prazos apertados e pressões emocionais despertam a mesma resposta biológica que correr de um predador.

 

Essa reação libera grandes quantidades de cortisol e adrenalina, elevando o açúcar no sangue para fornecer energia rápida ao corpo.


Com isso, a insulina — responsável por equilibrar a glicose — precisa trabalhar mais.

 

Quando essa descarga hormonal acontece frequentemente, o organismo começa a desenvolver resistência à insulina, processo que favorece o acúmulo de gordura abdominal, pré-diabetes, obesidade e diabetes tipo 2.

 

2. Problemas de sono provocados pelo estresse

Dormir mal é uma das consequências mais comuns da tensão contínua. Um estudo da Academia Americana de Medicina do Sono mostra que quase 75% das pessoas relatam dificuldades para dormir por causa do estresse.

 

A privação de sono aumenta a inflamação, altera hormônios do metabolismo e desequilibra o controle glicêmico — criando um ciclo em que estresse gera insônia, e a insônia amplifica os efeitos do estresse sobre o açúcar no sangue.

 

 

3. Comer emocionalmente — e quase sempre em excesso

Para muitas pessoas, comer é um mecanismo de alívio emocional. E, nesses momentos, a escolha normalmente recai sobre alimentos ricos em açúcar ou carboidratos simples, como sorvete, biscoitos e batatas chips.

 

O que poucos sabem é que isso não é apenas comportamento: é química.
O cortisol aumenta o apetite e reforça o desejo por alimentos calóricos, enquanto a resistência à insulina faz com que a fome pareça ainda maior.

 

O resultado é um ciclo de estresse, fome exagerada e glicemia descontrolada.

 

Como quebrar o ciclo

Nutricionistas reforçam que é possível reduzir esses impactos adotando hábitos simples, mas consistentes:

  • manter horários regulares de sono

  • praticar atividade física

  • cultivar hobbies e atividades prazerosas

  • fazer pausas ao longo do dia

  • adotar alimentação equilibradaEssas estratégias ajudam a reduzir o cortisol, melhorar o humor, estabilizar a glicemia e fortalecer a saúde a longo prazo.

 

Leia Aqui:

 “Como reduzir o cortisol naturalmente: 7 estratégias que diminuem o estresse e protegem sua saúde.”

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