Telemedicina em 2025: Conveniência, Riscos e a Verdade Que Ninguém Conta

Publicado por: Feed News
25/11/2025 14:00:00
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Teleconsulta cresce no Brasil, mas especialistas alertam: segurança depende de regras claras e registro adequado.
Teleconsulta cresce no Brasil, mas especialistas alertam: segurança depende de regras claras e registro adequado.

Nova série da TVSaude.Org investiga os bastidores da telemedicina no Brasil: entre a praticidade do clique e os riscos de atendimento sem respaldo legal.

 

A TVSaude.Org lança hoje uma nova série especial para esclarecer um tema que mudou radicalmente a forma como milhões de brasileiros buscam atendimento médico: as consultas online. O país vive um boom de plataformas, aplicativos, atendimentos informais e médicos oferecendo orientação à distância—but nem tudo é tão simples quanto parece.

 

A pergunta que abre esta série é direta e urgente:
Teleconsulta é conveniência ou risco?

 

A resposta, segundo advogados especializados em Direito Médico e especialistas entrevistados pela TVSaude.Org, depende inteiramente de como o atendimento é feito — e se ele segue as regras que caracterizam uma telemedicina legítima.

 

Por que Telemedicina e Consulta Online NÃO são a mesma coisa

Apesar de frequentemente tratadas como sinônimos, há uma diferença essencial:

 

Telemedicina real é a comunicação entre equipes médicas, dentro de instituições, com infraestrutura segura e registro formal.

Consulta online é o atendimento direto entre médico e paciente, por vídeo, telefone ou mensagem. É amplamente praticada, mas juridicamente vive numa zona cinzenta.

 

Nesta série, vamos expor as diferenças, os riscos, os direitos do paciente e as obrigações do médico — incluindo o uso de prontuário eletrônico, assinatura digital qualificada e responsabilidade legal em caso de erro.

 

O risco invisível: o atendimento sem licença sanitária

Um dos pontos mais críticos revelados por especialistas é a prática crescente de médicos que atuam como autônomos, mas sem licença sanitária, declarando apenas “prestação de serviço informativo”. Isso caracteriza exercício irregular da medicina e coloca pacientes e médicos em risco jurídico.

Se algo der errado — e casos reais mostram que acontece — ninguém tem como provar o que foi orientado.

 

Receitas digitais, antibióticos e limites éticos

A série também explicará quando um médico pode ou não pode prescrever medicamentos à distância.

Uma regra simples resume tudo:

Só há direito a receita eletrônica quando existe uma teleconsulta formal registrada em prontuário eletrônico oficial.

Receitas por WhatsApp, prints ou texto digitado não têm validade legal.

 

A telemedicina de verdade: o que funciona e o que ainda falta no Brasil

Em entrevistas inéditas, médicos descrevem o cenário nacional com franqueza rara:

 

grande parte dos equipamentos vendidos não entrega a qualidade prometida;

vários países já trabalham com sistemas integrados (como o ISBAR) que o Brasil não adotou amplamente;

o principal investimento não deve ser em aparelhos, mas em formação de profissionais e estrutura de sistema.

 

A série vai mostrar modelos internacionais — Japão e Holanda — que podem inspirar a evolução brasileira.

 

Nossa Opinião (TVSaude.Org)

A telemedicina não é o futuro — é o presente, mas ainda mal compreendido.
Ao mesmo tempo em que aproxima o cidadão da saúde, pode expor o paciente a riscos evitáveis quando feita sem critérios técnicos, legais e éticos.

 

Acreditamos que o Brasil precisa avançar urgentemente na padronização, fiscalização e integração dos serviços remotos, garantindo que cada consulta digital seja tão segura quanto uma presencial.

 

Nossa missão com esta série é oferecer clareza, responsabilidade e informação de qualidade.

O paciente merece; o médico também.

 

Nosso Próximo Artigo:

No Artigo 1 da Série Telemedicina em 2025, vamos responder:
“Quando uma consulta online é legalmente válida — e quando se torna perigosa?”
Detalharemos etapas, documentos obrigatórios, limites e responsabilidades.

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